Lucca

Muita beleza, boa música e ótima gastronomia entre as muralhas.

A Toscana nos oferece diversas paisagens. A mais comum tem grandes campos em que o branco das flores sobressai no belo e amplo tapete verde.

Lucca tem uma grande diferença com outras localidades da região: o centro histórico, que guarda praças, lojas, casas e restaurantes fica dentro de um grande muralha, usada no passado para a proteção da população.

No estilo castelo, com fosso ao redor, pontes, grandes portões de ferro, o lugar é um charme. Uma dica para apreciar o local inteiro é dar uma volta de bicicleta pelos 4 km da muralha. Isso é diversão certa a baixo custo.

Como em toda Toscana, ha vários restaurantes – Pizzerias e Birrerias -, com decks que avançam pelas ruas estreitas, o que enfeita o local, assim como as muitas flores nas varandas que fazem contraste com a paisagem das construções medievais. Tudo muito harmonioso, belo e inspirador.

À noite, as pequenas ruas entre as muralhas ficam tomadas por adolescentes. O modelito das meninas chama atenção: saia rodada ou short, algumas com meia, outras sem, com bota. Estilo “paquita” no Brasil.

A maquiagem sempre forte e com destaque nos olhos predomina entre as italianinhas… Muitos decotes, acreditem!!! Parece que o frio só existe para os turistas.

Bem, Lucca foi mais uma ótima experiência nesta viagem. Agora vamos a Firenze. Ciao.

Em Siena, Toscana, a vida é bela mesmo

Achei Roma exuberante, mas as pequenas cidades da região Toscana são um charme. Todos os prédios são baixos, tudo novinho por dentro e muito bem restaurado por fora.

É incrível como eles sabem preservar a história na Itália e souberam fazer disso um grande negócio. Não dá para saber quantas pessoas chegam e saem desses lugares todos os dias, enchendo restaurantes, cafés, gastando muitos euros nas lojas, movimentando a economia local.

Bem diferente dos brasileiros, pelo menos de alguns. Quem não lembra o que era a Avenida São João em São Paulo até que o Maluf teve a santa idéia de instalar o Minhocão… Fico pensando se fizessem isso por aqui. O que seria da Itália. Mas o Maluf é nosso, fazer o quê…

A ideia inicial seria passar só um dia por aqui, mas o entardecer na Plaza principal, com vinho e brochutos, muzzarelas de bufala, sopa quentinha de legumes com tempero especial… Nossa, isso não teve preço. Vamos ficar por aqui mais um dia e conhecer outras cidades próximas. Mas a ideia é fechar o dia como foi hoje: sol sumindo, luzes começam a aparecer em todas as janelinhas e entre as vielas, tudo muito lindo, romântico e inesquecível.

Siena vai ficar para trás logo mais, mas a lembrança será de um dos meus melhores passeios que já fiz, com sossego, aconchego, boa energia e muita história.

Ciao…

Quem vai à Roma, vira Rei

Chegar à Roma não foi fácil. Com escala em Frankfurt, Alemanha, foi bem cansativo. Até porque no avião dei azar de pegar alguém que fala para caramba sentado ao meu lado, que queria ser simpático, como eu tento ser de vez em quando. Provei meu próprio veneno.

No aeroporto contratamos um serviço de taxi, considerando que seria fácil chegar ao hotel, que fica próximo ao Vaticano. Enfim, ali eu conheci uma figura local que merece destaque. Um senhor de aproximadamente 65 anos, que reclamava sozinho, xingava todos que passavam, abria o vidro e gritava vários palavrões em italiano. “porca miséria”, “cretino”… esses foram os mais ligths. Enfim, depois de rodar por quase 40 minutos, o nobre senhor anuncia que está perdido. Se ele estava, imagina a gente… Enfim, tentei falar com ele em inglês e nada. Arrisquei meu portunhol e nada de novo. Aí parti para uma mistura de português, espanhol com sotaque do italiano que tem perto do meu trabaho. Aí parace que conseguimos estabelecer uma comunicação. Mostrei o mapa, que já tinha oferecido umas três vezes e ele finalmente olhou. Chegamos ao hotel, finalmente, depois de rodar várias vezes em torno do Vaticano, vendo a mesma paisagem.

Enfim, ainda à noite, enxergamos como é majestosa Roma, cheia de cúpulas e praças sem verde, mas ainda assim muito charmosas. Tudo muito barulhento. O trânsito, as pessoas, os lugares. Entre ruas pequenas e muitas vielas, prédios baixos antigos, carros grandes e muito pequenos (tipo sapatinhos) aparecem do nada. Não fica claro qual é o espaço do motorista e do pesdestre e quem está no lugar errado. De qualquer forma, parece que tudo anda bem…

Prato da noite, claro, foi macarrão. Aliás, a pizza aqui para uma pessoa é o tamanho que costumo pedir para 4 na minha casa. As entradas da Tratori estavam ótimas também. Enfim, uma chegada tumultuada, mas com final feliz. O hotel é simples e bom. Atende o necessário e fica perto de tudo. Já estamos craques em achar as linhas de metrô e ônibus e não tem mais perigo de ficar na mão de taxista algum.

Nestes outros dias, optamos por conhecer muitas coisas andando. Foi ótimo. Além do Coliseo, Vaticano que está aqui ao lado, Fontana de Trevi, Escalinata de Spaga (que tem lojas em liquidação agora), passei por vários pontos pouco turísticos da cidade, como uma feira. Tudo tão limpo e organizado, que nem parecia uma feira…
Enfim, Roma é muito legal. Estou com os pés acabados, inchados mesmo, mas faria tudo novamente. Muito bom. Logo mais, dou notícias. Ciao